Por que achamos que existem buracos negros nos centros das galáxias e não sóis supermassivos?


A evidência de buracos negros supermassivos (SMBHs) nos centros da maioria (se não de todas) as galáxias é direta e indireta. Observações de 'quasares' – os núcleos extremamente brilhantes de galáxias distantes – mostram que eles estão liberando até um trilhão de vezes a energia de uma estrela típica, tudo dentro de um volume não maior que o Sistema Solar.

O único mecanismo que pode explicar essa enorme liberação de energia é a conversão de energia gravitacional em luz por um SMBH. Qualquer outro tipo de objeto, como estrelas massivas, simplesmente não pode produzir a quantidade de energia observada. Além disso, parece que é improvável que estrelas com mais de algumas centenas de massas solares se formem porque a pressão da radiação evita o colapso da nuvem 'proto-estelar'.

Mesmo se estrelas extremamente massivas se formassem, suas vidas seriam muito curtas (alguns milhões de anos) para explicar o número de quasares vistos no Universo. No entanto, a melhor evidência direta para SMBHs em núcleos de galáxias vem de observações dos movimentos das estrelas na vizinhança do objeto central. Suas velocidades orbitais extremamente altas só podem ser explicadas se o objeto central for extremamente compacto e extremamente massivo, em outras palavras, um buraco negro supermassivo.